Tragédia da Boate Kiss completa 2 anos hoje

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Hoje o incêndio que acabou com a vida de 242 pessoas na Boate Kiss, em Santa Maria, completa 2 anos.

Como diz o ditado, há males que vem para o bem: uma pesquisa feita pela KRC Research e encomendada pela Honeywell Brasil, descobriu que 81% das pessoas entrevistadas dizem ter mudado seu comportamento em locais públicos depois do incêndio na boate gaúcha - seja na adoção de medidas preventivas ou na mudança de mentalidade quando em espaços públicos onde pode haver um incêndio.

Ainda segundo a pesquisa, apesar de a maioria dos brasileiros ter começado a se precaver diante de situações como a vivida na boate Kiss, como procurar saídas de emergência em edifícios e evitar lugares aglomerados, mais da metade permanece sem saber ao certo que tipo de comportamento deve ter durante um incêndio.

Os dados da pesquisa mostram também a influência da repercussão da tragédia em Santa Maria, que gerou temor maior nas pessoas de se envolverem em um incêndio em local público do que em casa, por exemplo.

Entre os locais públicos temidos, citados pelos pesquisados, um que chama a atenção é o ambiente de trabalho. Quase 40% dos empregados dizem que suas empresas não têm atualizado seus procedimentos de segurança ou sequer os têm estabelecidos. E mais: metade dos funcionários disse que nunca participou de uma simulação de incêndio no trabalho ou não se lembra da última vez que o fez.

Para os entrevistados, os governos federal e estadual são os maiores responsáveis pela segurança em locais públicos contra acidentes para os entrevistados: 92% pensam que as autoridades deveriam exigir iluminação nas placas de saídas (80%), seguido por alarmes de incêndio (78%), sprinklers (75%) e caminhos de evacuação iluminados (72%).

Cuidados básicos podem ser tomados por todos que frequentam lugares públicos. Algumas recomendações básicas são: ao entrar em locais públicos, procure e identifique as saídas de emergência e as sinalizações: se ouvir alguma sirene, por exemplo, não fique parado, não volte para pegar nada e não volte para ajudar alguém. O mais importante é que cada um se preocupe com a sua saída do ambiente, com calma e segurança.

Fonte: Site Terra

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