Adaptações e cuidados nas construções antigas

construções antigas

Para construções novas, há diversas normas e planos de segurança para serem empregados. E as construções antigas, como ficam? Óbvio, o seu plano de segurança deve ser muito mais criterioso e bem elaborado!

Muitos desses edifícios funcionam hoje como casas culturais, museus e etc, sempre com um muita visitação. Até que ponto essas edificações estão preparadas para receber os visitantes ou lidar com um incêndio?

Em Ouro Preto, a preocupação com o patrimônio histórico é constante. Lá são proibidos até mesmo fogos de artifício. Eventos com grande volume de pessoas são detalhadamente planejados e avaliados.

Legislação específica:

A IT 35 dispõem de medidas de segurança contra incêndios e pânico nos patrimônios históricos, e com ela, outras medidas de segurança também devem ser tomadas para que o ambiente tenha pelo menos as condições mínimas de segurança exigidas pelo estado.

As edificações antigas geralmente são mais vulneráveis pois na época de sua construção havia pouca ou nenhuma exigência legal de segurança, muito menos o cuidado dos projetistas com as questões de segurança e preservação.

Um exemplo de acidente em patrimônio histórico de grandes proporções foi o que atingiu o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. Laudos inicias indicam que um curto-circuito ou o estouro de uma lâmpada deu origem ao fogo.

O Corpo de Bombeiros afirmou também que o museu tinha todos os equipamentos de segurança, mas não tinha o Auto Vistoria do Corpo de Bombeiros e o alvará de funcionamento concedido pela prefeitura. A justificativa para não ter o alvará é justamente pelo museu estar inserido em um prédio histórico.

Quando essas edificações sofrem processo de alteração de uso, é necessário adequar as medidas de segurança paras as exigências atuais. Na hora de fazer essas adequações, o projeto é elaborado com muito cuidado para preservar as características internas e externas do ambiente.

Para executar o projeto de segurança, engenheiros e arquitetos devem saber qual será o melhor plano de ação. É importante que o responsável técnico observe as orientações do anexo A da IT 43, adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações existentes.

E além das reformas internas que talvez sejam exigidas, é importante que o local disponha de todos os equipamentos de segurança exigidos pelas normas.

Fonte: Revista Incêndio Edição 142 | Maio 2017

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